
Ano: 1971. 18 de setembro. Seis da manhã. Numa quase primavera, nasce a menina Tela. Numerologicamente não se sabe o poder do seu nome. Mas, ele parece tão infinito no seu significado quanto a menina que não tem fim da canção do Gil.
Tela tem fascínio por aquele escritor que nasceu homem e morreu menino. E assim como um personagem dele- que um dia (re)conheceu-, ela quando criança também voava. A dois palmos do chão, ela voava (!). Era mágico. Só ela sabia. Só ela voava...Um dia, a menina contou à "Tia-Terra" o seu segredo. Zefinha, a tia, como má virginiana, era pé no chão. Um tipo tão fincado à terra que atrapalhou o voo da menina: disse aridamente que isso não podia ser. Tela ficou triste e quieta...
Dias depois, a menina tentou o seu voo rasante. Não conseguiu. Tentou uma, duas, três... Foi então que Tela entendeu que- para acontecer- algumas coisas não devem ser ditas; que, assim como a imaginação, algumas ideias não são desse mundo. Aliás, é só no silêncio que as elas se realizam. E é por isso que você está aqui.
Bem-vindo (a) ao mundo de Tela!
Eita!!!
ResponderExcluirQuero ver a continuação da história da menina Tela, e como ela vai fazer pra conseguir voar novamente e, caso não consiga, como vai conviver com isso... :)))
\o
A menina Tela cresceu. Virou pessoa comum. Voa de Airbus.
ResponderExcluirUm beijo, Patativa!
Adorei o blog, Tela! ;)
ResponderExcluirBeijos,
CELA.
Obrigada, Cela.
ResponderExcluirQuando você era pequeninha adorava quando vc me dizia: "Eu não sei se sonhei, se pensei ou se inventei..."
Um beijo!