Tema difícil de ser tratado e vivenciado, a morte - ainda assim- está presente nas nossas vidas. E é sobre o assunto que o educador Eugenio Mussak fala com racionalismo e maestria acerca dessa possibilidade (certeza!) em artigo publicado na revista Vida Simples deste mês. Entre citações de Epicuro, Freud e Woddy Allen- este quer ser imortal não pela sua obra, mas pela sua não-morte -, o que me agrada também no texto é o chamamento à reflexão sobre o que é estar vivo.
Além de amainar o tema, Mussak nos faz ver o quão errado é sofrermos por aquilo que não controlamos. Que errado mesmo é morrer antes de morrer. E diz mais: "morrer antes de morrer é não encarar a vida com humor e gratidão, é perder a oportunidade de deixar este mundo melhor com a própria presença. ".
A morte não é fácil; tampouco a vida. E eu tenho muito o que aprender com Eugenio Mussak ou com a própria vida. Mas, antes, eu quero a morte da morte. Quero a poesia! Quero a "re-presença" do poema. Quero a presença (dele!).
Sim! Quero o grito. Não a dor.
A morte não é fácil; tampouco a vida. E eu tenho muito o que aprender com Eugenio Mussak ou com a própria vida. Mas, antes, eu quero a morte da morte. Quero a poesia! Quero a "re-presença" do poema. Quero a presença (dele!).
Sim! Quero o grito. Não a dor.
P.S. : A foto é do belíssimo filme "A Partida".