quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O belo Louis Garrel


Louis Garrel em La Belle Persone

     Você já sonhou em ter uma sala  de cinema só para você?!  Desistiu do sonho porque seria caro demais?! Então, meu caríssimo amante da sétima arte, seus problemas "acabaram-se"... Você pode ter isso por muito pouco, pagando irrisórios 6 reais (inteira) ou o irrisório pela metade, se for estudante.
     Não, não falo de mais uma oferta das Organizações Tabajara e nem de um mais novo serviço "delivery" tipo: cinema em casa. Mas, sim, do novíssimo Cine-teatro Bangüê, na capital. De novidade mesmo só algumas pequenas reformas e o acréscimo na definição do espaço como teatro. No mais, "é tudo de novo de novo". Pouca, pouquíssima gente ou quase ninguém para assistir aos filmes exibidos por lá. Ainda bem! Eu que sou meio "egoísta" acho um prazer ver aquele espaço quase que só pra mim. Mas, não deixo de lamentar pelos que não conhecem ou pelos que não valorizam um lugar tão agradável e acessível e pelos que não se dão a possibilidade de ver filmes que não entram em cartaz nas salas de multiplex.
     Da última vez que estive no Bangüê, vi A Bela Junie. Na verdade, belo mesmo é o senhor Nemours (Louis Garrel). O título original é La Belle Persone, com direção de Christophe Honoré. Não vou aqui discorrer acerca do filme. A minha intenção, neste momento, é registrar o espaço agradável que temos (de volta) para ver filmes "alternativos". Também não vou fazer uma análise do porquê que o local é tão pouco frequentado. Contudo, fica a dica: vá ao Bangüê. Quem sabe você não terá a possibilidade de ter um cinema só pra você?! O que não é de todo ruim... Aliás, eu acho ótimo!
     Se quiser ver o trailler de A bela Junie click no link: http://www.youtube.com/watch?v=m-MSSOCrb14 .Já eu... Bem...Vou procurar encontrar outros trabalhos de Christophe Honoré e do belo Louis... Gamei!...

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Assim como Tomie Ohtake...


                                                                                                Tela de Monet

     Sou uma tela mondriana. Tenho no olhar a harmonia da medida e das cores. Mas, quando faço parte da cena, a minha percepção se apresenta como uma pintura de Monet. Amo como Dalí. E, quando criança, misturava a noite com o dia como ninguém... Magritte é o meu limite!
     Gosto de árvores, dos seus nomes e codinomes. Já das ruas, só as que levam o nome.
     Acredito em quase tudo o que me dizem, embora, hoje, seja levada muito mais pelo olhar, pelo toque e pelas sugestões. 
     Paro para ver o que está além das esquinas;
     Olho da janela do quarto o verde do mar e as possibilidades;
     Escuto o que a minha intuição diz e muita coisa que faz bem à alma.
   Sigo vivendo... E assim como Tomie Ohtake, mesmo tarde, as coisa boas sempre "chegam" pra mim.
     Não tenha inveja. Nada é fácil.