terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Sim, a mulher pode!


Em destaque, a menina que seria presidenta do Brasil. Estava escrito...

                                                
          Ano: 2011. Dia: primeiro de janeiro. Temos, então, a primeira mulher a tomar posse como presidenta da República Federativa do Brasil. Um marco histórico conquistado pela mineira Dilma Vana Rousseff, aos 63 anos de idade.
           Segundo o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no seu governo estava previsto fazer o necessário, o possível e até o impossível. E Dilma Rousseff estava entre as impossibilidades do governo Lula, até ele determinar, ou melhor, designá-la como sua possível sucessora. Deu certo. A era Lula termina, mas deixa a promessa de continuidade de um governo reconhecido dentro e fora do Brasil.
          Dilma tendo sido eleita com mais de 55 milhões de votos, tornou-se - no mínimo- politicamente incorreto, por aqui, duvidar das possibilidades do feminino no âmbito profissional. Agora, temos uma mulher no cargo mais importante deste País. Um marco. Um orgulho. Uma felicidade.
           E não há como uma brasileira ou um brasileiro ser indiferente a tal acontecimento. O mandato da primeira presidenta é legítimo, o povo quis, mesmo- paradoxalmente- ainda sendo o Brasil uma nação machista. Tem um trecho em destaque na enciclopédia on-line Wikipédia que Dilma diz, ainda quando Ministra do governo Lula: "O difícil não é meu temperamento, mas minha função. Eu tenho de resolver problemas e conflitos. Não tenho descanso. Não sou criticada porque sou dura, mas porque sou mulher. Sou uma mulher dura cercada por ministros meigos".
          A realidade é que Dilma Rousseff, hoje,  na Presidência da República consagrou o que muitas mulheres já sabiam (outras ainda hão de despertar para isso): a mulher pode qualquer coisa, inclusive ser a maior representante política-administrativa do Brasil.
           Agora, sim, está escrito, jurado e sacramentado.